Curiosidades
HISTÓRICO DE LAVANDERIA

Em meados da década de 1980 que aconteceu a evolução da conhecida lavanderia doméstica composta basicamente por máquinas de lavagem e centrífugas. Esta passou a ser uma central de processamentos de jeans e se transformou em lavanderia industrial de índigo. Antes dos anos 1980, o jeans chegava ao consumidor final sem lavagem alguma, além de ser enrijecido pela goma; causando desconforto. Desta forma, veio a idéia da lavanderia industrial, que amaciava o jeans, proporcionando toque de maciez e conforto aos consumidores.

Tem-se, também, neste contexto, que buscando efeitos diferenciados no índigo, um casal francês, Marihé e François Girbaud colocaram na máquina de lavar pedra pomes junto ao jeans. Desde então, o índigo não foi mais o mesmo. Surgiram ao longo dos anos diversos efeitos como: rasgados, poídos, estonados, sujos, lixados, enfim, os designers e fabricantes se preocupam em adaptar as peças à silhueta, além de desenvolverem tecidos resistentes, agregando a estes efeitos diferenciados.

Com a criação do “Stone Wash”, a lavagem reproduziu o efeito de envelhecimento das calças jeans, permitindo que o consumidor escolhesse, também, o tom de azul da sua preferência. Jeans escuros e claros, agora dividiam espaços nas vitrines das lojas pela primeira vez na história.

A seguir, tem-se um gráfico da relação década X números de funcionários no processo de evolução e aperfeiçoamento das lavanderias:


Fonte: Revista GBL Jeans

As diversas etapas do processamento de jeans têm inicio com a peça confeccionada, porém, crua, pronta para passar por um verdadeiro processo de metamorfose. É nesta etapa que as peças podem passar por uma série de processos químicos e físicos, dependendo do tipo de lavagem e dos resultados e efeitos esperados. Antes de tudo, porém, cada peça fica no chamado estoque seco, um depósito que é um amontoado de peças “cruas”, chegadas da indústria de índigo, antes de serem lavadas. Do estoque seco, as peças vão para os diferentes setores da lavanderia industrial; as peças podem ser imersas em produtos com enzimas, pigmentos e corantes; podem, ainda, sofrer o atrito de pedras especiais, ou até passar por recursos artesanais, como lixados, jatos de areia, puídos e esmerilhados.

Pode-se afirmar que é no interior das lavanderias industriais que o jeans ganha mais estilo, personalidade e valor. E é desta forma que se conclui que a tecnologia do beneficiamento do jeans não pára de evoluir.

Para satisfazer a necessidade de exigência que a indústria da moda impõe, de que o jeans, seu item mais básico e democrático tenha cada vez mais inovações, abre-se espaço para o desenvolvimento de um setor que fatura, em média, mais de R$2 bilhões por ano: o das lavanderias. Assim chamadas as empresas especializadas em dar acabamento ao jeans, depois da peça pronta.

Cem por cento da produção de jeans no Brasil passam por algum tipo de tratamento ou sequencialmente por algum beneficiamento dentro das lavanderias têxteis; acusa um estudo sobre este mercado, coordenado por Sérgio Franco, diretor da SPPress Editora. Ao trabalhar com maquinário de ponta, atual, pode-se afirmar que o trabalho das lavanderias é amplo, incluindo banho químico, lixamento, corrosão a laser a jatos de permanganato sobre a peça já pronta.

O denim é o principal tecido para o vestuário fabricado no Brasil, sendo o segundo maior mercado de jeans do mundo, perdendo o ranking apenas para os duzentos milhões de peças vendidas anualmente pelos Estados Unidos. A produção anual, em 2002 alcançou a margem dos duzentos e quarenta milhões de metros lineares, em outras palavras, material suficiente para fornecer uma peça de vestuário para cada brasileiro.

No Brasil, a avaliação dos especialistas é que, em média, cada pessoa tem três calças jeans, o que indicaria existirem em uso mais de 500 milhões dessas calças no país. Além de ser prático e versátil, servindo todas as ocasiões e estações do ano, o jeans tem longa durabilidade, o que torna seu preço atraente para o consumidor.

 
 
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